Imóveis ou ações: Investir no mercado imobiliário ou financeiro?

Imóveis ou ações.

Imóveis ou Ações? Investir no mercado imobiliário, ou financeiro? Colocar seu capital em ações na bolsa de valores ou fundos de investimento ou ainda comprar imóveis para alugar ou revender é uma dúvida de muitos investidores. Diversificar os investimentos é uma fórmula comprovada para se ter rentabilidade e segurança e nesse artigo explicamos porque você deve reservar pelo menos uma parte de seus recursos para Investir no mercado imobiliário.

Que imóveis são um bom investimento, é algo que já aprendemos com nossos pais e avós bem-sucedidos, e nós acreditamos que essa sabedoria adquirida com a experiência deve ser sempre valorizada. Mas se você gostaria de argumentos mais técnicos, seguem algumas razões pelas quais você deve investir no mercado imobiliário.

Imóveis ou Ações – Mercado Imobiliário brasileiro x Bolsa de Valores (Ibovespa)

Investir em ações na Bolsa de Valores é uma boa opção, especialmente para quem tem um perfil mais arrojado, também chamado agressivo. Investindo na Bolsa,  é possível dividir recursos entre empresas dos mais diversos ramos de atuação, e a ainda participar dos resultados delas, recebendo os dividendos, quando  distribuem lucros aos acionistas. Ou ainda comprar e vender as ações, lucrando com a diferença entre os valores de compra e venda.

Então se você tiver esse perfil arrojado, boas informações e um faro para bons negócios, com certeza pode aproveitar as oportunidades e investir em ações de empresas que no ano de 2002 tiveram performances como a Cielo (CIEL3), que em 2022 subiu 140,4% , ou  Prio (PRIO3) que subiu 80,00%, BB Seguridade, (BBSE3), que subiu 74,8%, e Assaí (ASAI3), que subiu 51,8%, com certeza você terá grandes lucros.

Por outro lado, se você não tiver tempo para acompanhar as performances das empresas , e o sangue frio para entender os altos e baixos da Bolsa , que nem sempre estão relacionados à performance das ações em que você investiu, como aliás, acontece com a maioria das pessoas, que estão dedicadas aos seus próprios negócios, provavelmente terá um portifólio de ações em que perderá em algumas e ganhará em outras, e seu ganho será uma média.

Essa média geral é representada pelo Ibovespa, o índice que representa o desempenho médio das cotações das ações de maior volume negociado nos últimos meses na Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA, em um determinado período na chamada B3 – Brasil, Bolsa, Balcão.

Imóveis x Ibovespa

Segundo o Moneytimes , entre 2019 e 2021,  a valorização do Ibovespa, foi de 14,13%, enquanto a valorização média dos imóveis no Brasil bateu na casa de 33,5% de acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito e Poupança  – ABECIP. E quem tinha imóveis na cidade de São Paulo teve ainda mais razões para sorrir, já que a valorização dos imóveis entre 2019 e 2021 chegou a 50,2%.

Já no ano de 2022, quem escolheu investir no mercado imobiliário teve muito mais motivos para sorrir do que quem investiu no Ibovespa.

Embora o ano tenha começado com excelentes expectativas, pela perspectiva da recuperação econômica (O PIB do Brasil cresceu 2,7% em 2022), o Ibovespa fechou o ano com

o pior resultado de sua história, apenas 4,69% de rentabilidade, para um IPCA, a inflação acumulada no período, de 5,9%, de acordo com o IBGE. Comparando, o investimento mais popular e acessível do Brasil, a Caderneta de Poupança, rendeu  7,9%  em 2022.

Já os imóveis tiveram uma valorização maior. O índice divulgado pela ABECIP  em novembro de 2022 mostra que o preço médio dos imóveis aumentou 14,90% em 12 meses, levando-se em conta uma média dos aumentos de preços de imóveis nas seguintes capitais brasileiras:

Variação dos Preços dos Imóveis nas principais capitais brasileiras em 2022

Rio de Janeiro -13,38%

Porto Alegre – 11,63%

Curitiba – 15,59%

Salvador – 16,84%

Fortaleza – 11, 89%

Recife – 8,58%

Goiânia – 15,77%

Brasília – 15,77%

São Paulo – 15,14%

Belo Horizonte – 11.89%

Imóveis ou Ações – Conclusão

Nossa análise abrange 4 anos (2019-2022), um período longo o suficiente para nos defendermos da “acusação” de que escolheríamos dados pontuais de um período específico, que levariam às conclusões que desejamos, já que somos uma empresa do Mercado Imobiliário.

Quem discorda de nossa análise, talvez pudesse apresentar uma conclusão diferente, argumentando que o mercado imobiliário também já passou por crises, ou utilizando um outro recorte de tempo que eventualmente indicasse uma conclusão diferente.

Ou talvez, pudesse argumentar que o período 2019-2022, com uma pandemia, e uma invasão da Ucrânia pela Rússia seria atípico demais para se tentar detectar nele qualquer tipo de padrão que pudesse se repetir no futuro.

Mas nosso ponto não é esse, porque não queremos que você deixe de investir em Bolsa de Valores, já que, como já falamos, é sempre mais seguro diversificar os investimentos para diluir os riscos, seguindo a sabedoria comprovada de não colocar todos os ovos em uma única cesta.

Nosso ponto é que investir no mercado imobiliário é sempre uma excelente opção,  principalmente no médio e longo prazos, em que o retorno é garantido e o lucro é certo, especialmente se você escolher uma boa região .  E explicaremos porquê.

Porque investir no mercado imobiliário é sempre uma boa opção

Entre as razões para se investir em imóveis, estão a baixa volatilidade dos preços, a possibilidade de imóveis gerarem renda por aluguel, a facilidade da administração, que permite a diversificação de investimentos de que já falamos, e uma certa previsibilidade do mercado, que atua sempre dentro de uma lógica bastante fácil de ser compreendida.

Mas indo um pouco mais fundo, tentando entender as motivações das pessoas, que as levam a investir em imóveis, vamos analisar o que ocorreu na recente pandemia, quando os preços dos imóveis dispararam:

Faz sentido a análise de que quando as pessoas estavam dentro de casa, trabalhando em home office, começaram a prestar atenção a detalhes que antes pouco valorizavam em suas residências, como a falta de janelas, sacadas e varandas, que permitiam o contato com exterior. Nesse contexto, quem pôde comprou imóveis prontos, ou prestes a serem entregues, com essas características. E se mudou para a casa ou apartamento dos seus sonhos.

Mas houve muitos que, nesse período, compraram apartamentos na planta, ou em lançamento, que talvez nem tenham ainda sido entregues, não para morar, mas como investimento. E a razão disso é que, em momentos de incerteza, quando é muito difícil fazer previsões, as pessoas correm para o investimento em imóveis, porque no longo prazo, “o tijolo nunca perde valor”.

E a razão para isso é bastante óbvia: Comida, água, e um teto sobre a cabeça são necessidades que as pessoas sempre tiveram, e sempre terão. Por essa razão, produtos e serviços relacionados a essas necessidades sempre terão demanda. E mesmo que a tecnologia evolua, e o estilo de vida das pessoas mude, exigindo mudanças na maneira como se projeta e constrói os imóveis, sempre haverá uma demanda para eles, e sempre terão valor.

Ou, usando uma linguagem de mercado, a escassez sempre será um fator presente, que torna o imóvel valioso para uso ou investimento, porque sempre haverá alguém precisando de um imóvel para uma determinada finalidade, seja uso próprio, ou investimento.

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