O paisagismo é um item importantíssimo nos empreendimentos imobiliários. Um bom arquiteto paisagista busca a melhor utilização dos espaços livres, harmonizando a vegetação com os demais elementos presentes, como a fachada. O desenvolvedor imobiliário orienta esse processo para criar empreendimentos agradáveis de se olhar, trabalhar e principalmente se viver, e por isso mesmo, procurados pelo seu público-alvo e altamente vendáveis.
O que é paisagismo
O paisagismo, ou a arquitetura de paisagem pode ser definido como a arte de compor espaços, reorganizando a paisagem para torná-la esteticamente agradável, harmonizando e facilitando as interações das pessoas entre si e com o meio ambiente. Em outras palavras, o trabalho de um arquiteto paisagista é fazer com que as paisagens sejam práticas, funcionais, confortáveis e bonitas.
Como é o trabalho de um arquiteto paisagista
O trabalho de um arquiteto paisagista vai muito além de distribuir plantas no ambiente. Ele combina cores, formatos, materiais, texturas e outros elementos para formar composições agradáveis, equilibradas, úteis e práticas para os seres humanos e para o meio ambiente.
Parques com áreas para a prática de esportes ou playgrounds e espaços para crianças, jardins, ruas arborizadas ou paredes com plantas dentro de um escritório são exemplos do que o paisagismo pode proporcionar.
Exemplos de Paisagismo memorável
O maior paisagista brasileiro é Roberto Burle Marx, que merecidamente batiza um belíssimo parque na Zona Sul da cidade de São Paulo, onde fica o luxuoso Hotel Tangará, dão beleza, personalidade e usabilidade e locais tão variados quanto o Parque Ibirapuera, em São Paulo, o Eixo Monumental em Brasília, o Aterro do Flamengo no Rio de Janeiro e a embaixada do Brasil em Washington DC – Estados Unidos.
Hotel Unique
No “barco” ancorado próximo ao Parque Ibirapuera, projeto arquitetônico de Ruy Ohtake, a piscina vermelha criada pelo paisagista Gilberto Elkis ganhou o prêmio de “Melhor Piscina do Mundo”, da Revista inglesa Wall Paper em 2004.
Hotel Rosewood
O projeto arquitetônico do renomado Philippe Stark ganhou o principal toque de sua personalidade graças ao conceito do jardim vertical, projetado de paisagismo de Jean Nouvel.
Como o Desenvolvedor Imobiliário orienta o paisagista
O desenvolvimento imobiliário consiste em formatar projetos que permitam a melhor utilização de uma área criando produtos mais atrativos aos compradores, para que possam perceber nele o valor que de fato tem, para que a venda aconteça com a velocidade adequada, esses compradores recebam suas residências ou escritórios, e incorporadores e investidores tenham a justa remuneração de seu trabalho e investimento.
O trabalho do desenvolvedor imobiliário para orientar o arquiteto paisagista é de entender as vontades e necessidades do público-alvo de um determinado tipo de empreendimento, para que ele, juntamente com o arquiteto que criará outros elementos do projeto, como por exemplo, a fachada, crie o produto imobiliário visualmente mais atraente e agradável de se viver.
Por exemplo, se estivermos falando de um condomínio de casas, o público-alvo desse tipo de empreendimento, além da exclusividade da localização que escolheu, busca a segurança de um condomínio, em que cada uma das casas terá sua própria personalidade e o jeito de quem mora lá, mas o paisagismo do condomínio como um todo deverá ser atraente para todos.
Quando falamos em segurança, os condomínios fechados no interior e litoral de São Paulo podem contar com espaços mais amplos, que permitem grande espaço entre as casas ou prédios, que incluem grandes gramados, áreas arborizadas, piscinas e até reservas de mata nativa, porque o espaço permite isso.
Já em um condomínio de casas em um ambiente urbano, geralmente o espaço disponível é menor, e muitas vezes a vegetação faz parte dos elementos que garantem a privacidade, que é um item essencial para a segurança.
Conclusão
O paisagismo é um item essencial para definir as características de um empreendimento. O trabalho do desenvolvedor imobiliário é orientar o arquiteto paisagista para que o projeto reflita a personalidade e o espírito da casa, apartamento ou escritório que o cliente procura, e adequar aquilo que os arquitetos imaginam à realidade orçamentária do projeto, garantindo que ele tenha diferenciais no mercado e mantenha sua viabilidade financeira.