Êxodo para o interior e litoral oferece grandes oportunidades para investidores imobiliários

Êxodo para o interior e litoral oferece grandes oportunidades para investidores imobiliários

Uma das grandes mudanças comportamentais iniciadas pela pandemia de Covid 19, e pelo isolamento social, foi as pessoas descobrirem que poderiam trabalhar de casa, independentemente da localização, bastando uma boa conexão de internet. Entenda como essa mudança foi o início do que está sendo chamado de êxodo para o interior e litoral , e porque esse movimento oferece grandes oportunidades para investidores imobiliários.

Como o home office impulsionou  o êxodo para o interior e o litoral

O home office não surgiu em 2020. Há um bom tempo a tecnologia já permite que as pessoas trabalhem de casa. Mas, por uma questão cultural , jamais foi implementado em grande escala. Ao mesmo tempo em que muitos gestores não assimilavam bem a ideia de não supervisionar suas equipes de perto, muitos funcionários temiam não conseguir mais separar o a vida pessoal e familiar da profissional.

A pandemia, e o consequente distanciamento social, obrigaram as pessoas a passar pela experiência, e elas perceberam que trabalhar sem se deslocar para um escritório diariamente era possível.  Isso acabou fazendo com que elas reavaliassem também outros aspectos de suas vidas, como o quanto era saudável viver em grandes cidades, como São Paulo, mesmo em boas localizações, o que acabou estimulando o êxodo para o interior e o litoral.

Êxodo para o interior e litoral é a concretização de sonho antigo de muitas pessoas

É bastante razoável afirmar que o a experiência do isolamento social e o home office possibilitaram a realização de um sonho antigo de muitas pessoas, porque elas já questionavam os custos e benefícios de uma vida no estilo workaholic nas grandes cidades, vivendo em apartamentos pequenos, com poluição, pouco verde, pouco espaço aberto, longas horas perdidas no trânsito engarrafado e muitas vezes, preocupação com segurança.

Essa lista de problemas de se viver nas grandes cidades foi de encontro a questões pessoais, de muitas pessoas, que tinham um sonho antigo de uma melhor qualidade de vida, que incluía casas maiores, com mais verde e mais tempo para se relacionar  com suas famílias.

Êxodo para o interior e litoral é uma fase 2.0 do boom dos condomínios fechados.

Viver com mais verde, mais segurança e mais espaço, ou seja, muito mais qualidade de vida, foi a mola propulsora, que desde a década de 1970 estimulou diversas famílias a trocar apartamentos em São Paulo por casas ou apartamentos espaçosos em condomínios fechados nas regiões de Alphaville e Granja Viana, às margens das Rodovias Castelo Branco e Raposo Tavares, respectivamente, mas próximos da Capital.

A promessa desses condomínios, que, embora oficialmente estejam em outras cidades, como Barueri, Santana do Parnaíba e Cotia, era de oferecer a vida paulistana dos sonhos, com a diferença de que o deslocamento diário para o trabalho, ou para levar os filhos à escola levaria alguns minutos a mais, em rodovias livres e desimpedidas.

A premissa se manteve válida até que o inevitável aumento da quantidade de automóveis no Brasil, especialmente nas grandes cidades, congestionasse também as estradas, obrigando que, para se chegar aos compromissos em São Paulo no horário, as pessoas que moravam nesses condomínios tivessem de acordar e sair de casa tão cedo, que dificilmente isso poderia ser chamado de melhora na qualidade de vida.

Quem são as pessoas que se mudaram para o interior e o litoral

O perfil socioeconômico das pessoas e famílias que se mudaram para o interior e o litoral, é o de profissionais e famílias, com um bom poder aquisitivo, que podem trabalhar distantes das sedes de suas empresas, indo aos escritórios com uma frequência semanal, quinzenal ou mensal, o que torna o deslocamento até São Paulo bem menos problemático.

Para quais cidades o êxodo para o interior e litoral levou essas pessoas.

Praticamente todas as cidades do interior e litoral a até 100km de distância de São Paulo se tornaram candidatas a receber esse êxodo, mas entre as principais, que inclusive já tinham condomínios fechados de altíssimo padrão, mas que antes serviam apenas como local de veraneio, para passar os fins de semana e as férias, podemos citar:

Itu

Jundiaí

São Roque

Atibaia

Itatiba

Bragança Paulista

Serra da Mantiqueira ( Santo Antônio do Pinhal)

Guarujá

Bertioga e Litoral Norte de São Paulo

Quais as oportunidades que o êxodo para o interior e litoral cria para os investidores imobiliários

As famílias que fazem parte desse êxodo para o interior e o litoral, pelo menos até o momento, têm um perfil socioeconômico mais elevado, e consequentemente, exigente. Elas fugiram dos problemas que uma megalópole como São Paulo têm, mas não querem fugir dos inúmeros benefícios que a cidade oferece, como serviços, lazer, gastronomia, educação, saúde e muitos outros.

Isso sem falar nos próprios locais de trabalho. Afinal, para um público que pode pagar por isso, por que não alugar ou comprar uma sala comercial, se o deslocamento de casa para ela for rápido e conveniente?

Atender a esse “público do êxodo” gerará inúmeras oportunidades nessas cidades para instituições de ensino, bons hospitais, médicos, lojas de boas marcas, cinemas, bares, restaurantes e uma série de outros. E essas oportunidades de trabalho, por sua vez, atrairão um novo público, dessa vez de profissionais em busca de melhores remunerações.

E todo esse processo significa uma nova demanda de imóveis comerciais e residenciais, criando uma grande oportunidade para investidores imobiliários, especialmente aqueles que tiverem a oportunidade de investir na raiz da incorporação.

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